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A atuação de Boal no Teatro de Arena

Nelson Xavier, Flávio Migliaccio e Milton Gonçalves na peça 'Chapetuba Futebol Clube', do Teatro de Arena. Foto: Hejo. Cedoc-Funarte

Nelson Xavier, Flávio Migliaccio e Milton Gonçalves na peça 'Chapetuba Futebol Clube', do Teatro de Arena. Foto: Hejo. Cedoc-Funarte

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O  legendário Teatro de Arena de São Paulo, hoje denominado Teatro Funarte de Arena Eugênio Kusnet, completou 50 anos de existência em fevereiro de 2005, como um espaço permanentemente aberto à experimentação teatral. Normalmente é cedido para grupos ou companhias que trabalham com o estudo e a pesquisa da linguagem cênica, além de sediar debates e encontros de grupos teatrais. No térreo do prédio de dois andares, o Teatro de Arena está capacitado a receber 98 espectadores e é ocupado semestralmente – via edital – por um grupo teatral. O Teatro Eugênio Kusnet realiza espetáculos a preços populares, disposto a incentivar a formação de plateia, em compromisso que se casa com os ideais plantados em sua origem, nos anos 50.

Companhia teatral que revolucionou a forma de pensar teatro no Brasil, o Teatro de Arena foi, dos anos 50 aos 70, palco das experimentações e de celebrados espetáculos de nomes como José Renato, Augusto Boal e Gianfrancesco Guarnieri. Boal, que acaba de ter seu último livro, A Estética do Oprimido, lançado pela Funarte em parceria com a editora Garamond, dirigiu na companhia clássicos de Molière e Gogol, passando por Maquiavel, mas brilhou particularmente ao propor um teatro que colocava o homem comum em cena. Foram marcantes neste período Arena Conta Zumbi, com elenco que reunia Lima Duarte, Dina Sfat e Guarnieri, e Arena Conta Tiradentes, grito de alerta contra a ditadura militar.

Espetáculos de Augusto Boal no Teatro de Arena

1956. Ratos e Homens. De John Steinbeck. Direção: Augusto Boal.
1957. Juno e o Pavão. De Sean O’Casey. Direção: Augusto Boal.
1957. Marido Magro, Mulher Chata. Texto e direção: Augusto Boal.
1958. A Mulher do Outro. De Sidney Howard. Direção: Augusto Boal.
1959. Chapetuba Futebol Clube. De Oduvaldo Vianna Filho. Direção: Augusto Boal.
1959. A Farsa da Esposa Perfeita. De Edy Lima. Direção: Augusto Boal.
1959. Gente como a Gente. De Roberto Freire. Direção: Augusto Boal.
1960. Revolução na América do Sul. De Augusto Boal. Direção: José Renato.
1960. Fogo Frio. De Benedito Ruy Barbosa. Direção: Augusto Boal.
1961. Pintado de Alegre. De Flavio Migliaccio. Direção: Augusto Boal.
1961. O Testamento do Cangaceiro. De Chico de Assis. Direção: Augusto Boal.
1962. A Mandrágora. De Maquiavel. Direção: Augusto Boal.
1963. O Melhor Juiz, o Rei. De Lope de Vega. Direção: Augusto Boal.
1963. O Noviço. De Martins Pena. Direção: Augusto Boal.
1964. Show Opinião. De Armando Costa, Oduvaldo Vianna Filho, Paulo Pontes e Augusto Boal. Direção: Augusto Boal.
1964. Tartufo. De Molière. Direção: Augusto Boal.
1965. Arena Conta Zumbi. De Augusto Boal e Gianfrancesco Guarnieri. Direção: Augusto Boal.

1965. Tempo de Guerra. De Gianfrancesco Guarnieri e Augusto Boal. Direção: Augusto Boal.
1966. O Inspetor Geral. De Nikolai Gogol. Direção: Augusto Boal.
1966. A Criação do Mundo Segundo Ary Toledo. De Augusto Boal e Guarnieri. Direção: Augusto Boal.
1967. Arena Conta Tiradentes. De Augusto Boal e Guarnieri. Direção: Augusto  Boal.
1967. O Círculo de Giz Caucasiano. De Brecht. Direção: Augusto Boal.
1967. La Moschetta. De Angelo Beolco. Direção: Augusto Boal.
1968. Mac Bird. De Bárbara Garson. Direção: Augusto Boal.
1968. Primeira Feira Paulista de Opinião. Vários autores. Direção: Augusto Boal.
1968. Sérgio Ricardo na Praça do Povo. Texto e direção: Augusto Boal.
1969. Chiclete e Banana. Texto e direção: Augusto Boal.
1969. O Comportamento Sexual Segundo Ary Toledo. Direção: Augusto Boal.
1970. Arena Conta Bolívar. Texto e direção: Augusto Boal.
1970. A Resistível Ascensão de Arturo Ui. De Brecht. Direção: Augusto Boal.
1970. Teatro Jornal Primeira Edição. Vários autores. Direção: Augusto Boal.

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