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Livro ‘A Estética do Oprimido’ é lançado

O livro 'A Estética do Oprimido'

O livro 'A Estética do Oprimido'

Último livro escrito por Augusto Boal, A Estética do Oprimido foi lançado no dia 29 de setembro no Centro de Teatro do Oprimido, no Rio de Janeiro, instituição que Boal criou em 1986 e onde trabalhou nos últimos 23 anos. Em São Paulo, o lançamento aconteceu no dia 1° de outubro no Teatro de Arena Eugênio Kusnet. O livro, publicado em parceria pela editora Garamond e pela Funarte/MinC, é considerado por muitos como o testamento estético do autor.

O evento de lançamento foi produzido pela editora Garamond e pela Funarte, em parceria com o Centro de Teatro do Oprimido, que apresentou a intervenção Viva Boal!, com cenas representativas da dramaturgia de Boal, exposição de produtos da Estética do Oprimido, fotos, livros etc. A noite contou ainda com a exibição de um vídeo em homenagem ao diretor e dramaturgo produzido pela equipe do Portal das Artes, da Funarte.

Fruto de experimentações práticas em laboratórios teatrais no Centro de Teatro do Oprimido, e da sistematização teórica de seminários, A Estética do Oprimido ganhou forma ao longo de oito anos de trabalho de pesquisa coletiva, sendo finalizado pelo autor em janeiro de 2009.

Fundador do Teatro de Arena e criador do Teatro do Oprimido, Augusto Boal chegou a ser condecorado Embaixador Mundial do Teatro pela Unesco, pouco antes de falecer,  e em 2008 foi indicado ao Prêmio Nobel da Paz. A obra reflete o engajamento político de Boal. Através da arte, ele propõe uma teoria do pensamento sensível para o uso prático, isto é: como instrumento transformador da realidade. O livro convida todos a apostarem na potência mais radical do pensamento: a potência criadora de realidades possíveis.

Trata-se da sedimentação de mais de 50 anos de prática e reflexão sobre arte, indivíduo e sociedade. Uma visão ideológica – e inevitavelmente filosófica – de um artista que soube, como ninguém, conjugar o verbo mudar em todos os tempos e em todas as pessoas. Um obra fundamental para a continuidade e o desenvolvimento das ideias defendidas por Boal no campo da arte, que tem uma marca especialíssima: a coerência política de quem dedicou sua arte à transformação da vida.

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