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Nos bastidores do Teatro de Revista

Fotos do acervo de Walter Pinto explicitam a relação próxima que o produtor mantinha com vedetes e bailarinas

O produtor Walter Pinto recepciona, no aeroporto, vedetes e bailarinas para a revista 'É Xique-Xique no Pixoxó', de 1960. Reprodução de foto do Cedoc/Funarte.

O produtor Walter Pinto recepciona, no aeroporto, vedetes e bailarinas para a revista 'É Xique-Xique no Pixoxó', de 1960. Reprodução de foto do Cedoc/Funarte.

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Homem que revolucionou o Teatro de Revista dos anos 40 aos anos 60, Walter Pinto recebeu, durante quatro anos, três deles seguidos, o prêmio de melhor produtor de teatro musicado da Associação Brasileira de Críticos Teatrais (ABCT) na década de 50. Suas produções, suntuosas, ocupavam o Teatro Recreio, no Rio de Janeiro, e contavam com elenco de estrelas nacionais e internacionais.

Vaidoso e atencioso, o próprio produtor fazia questão de receber vedetes e bailarinas estrangeiras contratadas para seus espetáculos, como revela uma série de fotos de seu acervo, presente no Centro de Documentação (Cedoc) da Funarte, em que ele recepciona, no aeroporto, em solo carioca, um grupo de belas argentinas que enfeitaria a seguir a revista É Xique Xique no Pixoxó, em 1960. Imagens de 11 anos antes mostram o produtor no aeroporto Orly, em Paris, com as vedetes francesas que escalaria para a revista Está Com Tudo e Não Está Prosa.

Graças à mistura de glamour, produção requintada e mulheres bonitas, de corpos esculturais, em trajes provocantes, suas revistas musicadas caíram no gosto do público de teatro de classes sociais variadas, chamando a atenção também de artistas de outros países, como atestou o cronista Carlos Machado ao citar fala do ator francês Paulo Nivoix sobre a revista Trem da Central, de Freire Jr. e Walter Pinto, em 1948. “Nunca imaginei que no Brasil houvesse um produtor de tal força para extasiar o público”. Em sua coluna, Carlos Machado ainda publicaria: “O êxito de Walter Pinto é devido, sobretudo, a ele mesmo”.

Conforme atestava o cronista, mesmo que os grandes artistas da época deixassem de se apresentar, vez por outra, nas produções da Companhia Walter Pinto, os espetáculos mantinham o mesmo padrão de excelência.

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jampa batera

enviado em 26 de julho de 2011

Currículo Musical
Jampa Batera
João Paulo Barros

Formação: Bateria
Estudou com Dirceu (Hector Costita) Jazz
Duda Neves ( Arrigo Barnabé) Funk)
Eduardo Nazzário ( Egberto Gismont) Ritmos Brasileiros

Como professor :
Conservatório Souza lima
Conservatório musical do Morumbi
Conservatório musical de Sergipe

Artistas
Zé Geraldo — cd no Arco na porta de um dia
Kiko Zambiank ——— Turnê hei jud
Paulinho Pedra Azul —— Carta para um amigo
Diana Pequeno
Amado Batista

Fone —- 011-87620168(tim) Há mais de vinte anos bebendo música
Jampa ( Batera )jpbbarros@yahoo.com.b

Manoel Casimiro

enviado em 28 de dezembro de 2011

Parabéns! Pela preservação da memória do nosso teatro.
Sugiro que visitem meu blog, onde aboerdo matéria sobre a história dos teatros do Rio de Janeiron entre as décadas de 1940/1960

http://www.manekolopp.blogspot.com

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