Francisco Mignone – 17 choros para piano (1987)
com Maria Josephina Mignone ao piano
Mídias deste texto
Imagens (4 imagens)
Áudios (17 áudios)
-
subir -
Discos PRO-MEMUS – Francisco Mignone- 17 choros para piano – Choro nº 1 – Deixando-se ir
-
Discos PRO-MEMUS – Francisco Mignone- 17 choros para piano – Choro nº 2 – Tereteté, tereteté, tereteté
-
Discos PRO-MEMUS – Francisco Mignone- 17 choros para piano – Choro nº 3 – À moda da viola
-
Discos PRO-MEMUS – Francisco Mignone- 17 choros para piano – Choro nº 4 – Capadócio
-
Discos PRO-MEMUS – Francisco Mignone- 17 choros para piano – Choro nº 5 – Deixando-se levar
-
Discos PRO-MEMUS – Francisco Mignone- 17 choros para piano – Choro nº 6 – Encontro tão amável
-
Discos PRO-MEMUS – Francisco Mignone- 17 choros para piano – Choro nº 7 – Agressivo
-
Discos PRO-MEMUS – Francisco Mignone- 17 choros para piano – Choro nº 8 – No terreiro
-
Discos PRO-MEMUS – Francisco Mignone- 17 choros para piano – Choro nº 9 – Este é bem Nazareth
-
Discos PRO-MEMUS – Francisco Mignone- 17 choros para piano – Choro nº 10 – Cabeludo
-
Discos PRO-MEMUS – Francisco Mignone- 17 choros para piano – Choro nº 11 – Chorinho mesmo
-
Discos PRO-MEMUS – Francisco Mignone- 17 choros para piano – Choro nº 12 – Dá vontade de tocar
-
Discos PRO-MEMUS – Francisco Mignone- 17 choros para piano – Choro nº 13 – Namorados
-
Discos PRO-MEMUS – Francisco Mignone- 17 choros para piano – Choro nº 1
-
Discos PRO-MEMUS – Francisco Mignone- 17 choros para piano – Choro nº 2
-
Discos PRO-MEMUS – Francisco Mignone- 17 choros para piano – Choro nº 3
-
Discos PRO-MEMUS – Francisco Mignone- 17 choros para piano – Choro nº 4
-
Os ritmos e a expressão despreocupadamente populares encontram, no talento exuberante e por vezes genial de Francisco Mignone (1897 – 1986), um lugar próprio característico, inconfundível. Há uma certa brejeirice que beira a ironia em muitos choros aqui apresentados, como se o autor encontrasse nisso particular diversão, um repouso para quem já escreveu obras, bailados, fantasias, sinfonias, música instrumental, de câmara etc.
Esse incrível compositor multifacetado, a quem chamei, certa vez, de Camaleão Vibrátil e Sonoro, que foi o Chico Borodó das valsinhas e dos chorinhos populares, fez de tudo em música, além de ter sido um brilhante pianista. Mostrou-se atualíssimo quando, perto dos setenta anos, pesquisou e realizou obras corais com o entusiasmo de um adolescente reformador. Foi, também, anacrônico, parecendo voltar atrás, como nestes choros, propostos, agora, de forma diferente dos de Chico Bodoró, mas com a mesma simplicidade e musicalidade antigas.
Maria Josephina recebeu a oferta musical. A da maturidade serena do compositor à sua intérprete. Foi solista do único concerto e das três fantasias, para piano e orquestra, tendo atuado, ainda, a dois pianos, com o mestre. Os 13 choros sem consequência, de 1984, são-lhe dedicados.
(texto de Alceo Bocchino, Rio de Janeiro, fevereiro de 1988; para ler seu conteúdo na íntegra, acesse a galeria de imagens e clique em tamanho máximo)
Lado A
13 Choros sem consequencia – 1984
1 Choro nº 1 – Deixando-se ir
2 Choro nº 2 – Tereteté, tereteté, tereteté
3 Choro nº 3 – À moda da viola
4 Choro nº 4 – Capadócio
5 Choro nº 5 – Deixando-se levar
6 Choro nº 6 – Encontro tão amável
7 Choro nº 7 – Agressivo
8 Choro nº 8 – No terreiro
9 Choro nº 9 – Este é bem Nazareth
Lado B
1 Choro nº 10 – Cabeludo
2 Choro nº 11 – Chroinho mesmo
3 Choro nº 12 – Dá vontade de tocar
4 Choro nº 13 – Namorados
4 CHOROS – 1977
5 Choro nº 1
6 Choro nº 2
7 Choro nº 3
8 Choro nº 4
Maria Josephina Mignone, piano
Ficha Técnica
Produção – PRO-MEMUS/FUNARTE
Supervisão – Edino Krieger e Ronaldo Miranda
Coordenação Luiz Cláudio Prezia de Paiva
Gravação digital – Frank Justo Acker
Edição e revisão de texto – Nildon Ferreira
Projeto gráfico – Elizabeth Laffayette
Foto capa – Nono Rocha
Arte-final – Rui Pitombo