Documentos da Música Brasileira Nº. 7 – Música de Câmara do Brasil – Alberto Nepomuceno (1979)
com o Quarteto de Cordas da Rádio MEC
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Discos PRO-MEMUS – Documentos da Música Brasileira Nº. 7 – Música de Câmara do Brasil – Alberto Nepomuceno – 01 – Quarteto nº. 1 em si menor – Alegro agitado
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Discos PRO-MEMUS – Documentos da Música Brasileira Nº. 7 – Música de Câmara do Brasil – Alberto Nepomuceno – 02 – Quarteto nº. 1 em si menor – Andante
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Discos PRO-MEMUS – Documentos da Música Brasileira Nº. 7 – Música de Câmara do Brasil – Alberto Nepomuceno – 03 – Quarteto nº. 1 em si menor – Sherzo
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Discos PRO-MEMUS – Documentos da Música Brasileira Nº. 7 – Música de Câmara do Brasil – Alberto Nepomuceno – 04 – Quarteto nº. 1 em si menor – Allegro spirituoso
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Discos PRO-MEMUS – Documentos da Música Brasileira Nº. 7 – Música de Câmara do Brasil – Alberto Nepomuceno – 05 – Quarteto nº. 3 em ré menor – Allegro moderato
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Discos PRO-MEMUS – Documentos da Música Brasileira Nº. 7 – Música de Câmara do Brasil – Alberto Nepomuceno – 06 – Quarteto nº. 3 em ré menor – Andante
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Discos PRO-MEMUS – Documentos da Música Brasileira Nº. 7 – Música de Câmara do Brasil – Alberto Nepomuceno – 07 – Quarteto nº. 3 em ré menor – Intermezzo
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Discos PRO-MEMUS – Documentos da Música Brasileira Nº. 7 – Música de Câmara do Brasil – Alberto Nepomuceno – 08 – Quarteto nº. 3 em ré menor – Allegretto
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Alberto Nepomuceno (1864-1920)
No processo histórico-evolutivo da música brasileira, passando pelos barrocos mineiros, José Maurício e Carlos Gomes, até o surgimento de Villa-Lobos, apenas dois “grandes mestres” ousaram a música de câmara – um ato de coragem na época – quando, entre nós, imperavam a ópera e a tendência à rapsódia, à fantasia. Dois músicos “sérios”, possuidores ambos de vasta erudição humanística e formados nos melhores centros musicais do Velho Mundo: Henrique Oswald (1852-1931) e Alberto Nepomuceno (186401920), aquele autor de esplêndida bagagem pianística e este de admiráveis canções.
No que tange a Alberto Nepomuceno, que é quem nos interessa aqui, e que nos deu também a primeira sinfonia de peso da música brasileira, a única que perdura no repertório, em sol menor, sua produção camerística compreende quatro quartetos para cordas e um trio para piano, violino e violoncelo. Só esta última obra foi editada, datando de seu derradeiro período criador (1916); nele, o mestre cearense já utiliza a escala por tons inteiros, ou hexafônica, preconizada por Debussy. Quanto aos quartetos, custa acreditar que tenham permanecido tanto tempo inéditos. Parece que o autor do Batuque os considerava meros ensaios experimentais, pois em vida nunca lhes fez qualquer menção. Apesar de serem obras da juventude, escritas quando Nepomuceno se aperfeiçoava na Itália e Alemanha, revelam uma surpreendente maturidade artesanal, para um jovem com pouco mais de 25 anos. Quer na forma, quer no conteúdo, revestem-se de incontestável merecimento musical.
No lado A o Quarteto de Cordas de Rádio MEC é composto por Salomão Rabinovitz, violino I; Alfredo Vidal, violino II; George Kiszely, viola; Giorgio Bariola, violoncelo.
No lado B: Santino Parpinelli; violino I; Salomão Rabinovitz, violino II; Jarques Nirenberg, viola; Eugen Ranawsky, violoncelo.
Lado A
Quarteto nº1, em si menor
1 Alegro agitado
2 Andante
3 Scherzo
4 Allegro spirituoso
Lado B
Quarteto nº 3, em ré menor (Brasileiro)
1 Allegro moderato
2 Andante
3 Intermezzo
4 Allegretto
Ficha Técnica
Produção – FUNARTE
Coordenação – Edino Krieger
Assistente – Nestor de Hollanda Cavalcanti
Gravação original – Rádio MEC
Mastering – Toninho Barbosa
Estúdio – Sono-Viso, Rio de Janeiro, 1979
Projeto gráfico – Paula Nogueira e Marcia Zoladz
Arte-final – Rui Pitombo
Foto da capa – Beto Felício
Corte – Gravações Elétricas S. A. – Discos Continental
Supervisão – Sérgio Vasconcellos Corrêa
(leia o encarte na íntegra na galeria de imagens; para melhor leitura, clique em “tamanho máximo”)