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100 anos de Gianni Ratto: histórias do mestre reunidas em videodocumento

Multi-artista ítalo-brasileiro tem sua trajetória relembrada através de depoimentos exclusivos de Bibi Ferreira e Fernanda Montenegro, entre outros grandes nomes do teatro

Como parte das comemorações pelo centenário de Gianni Ratto (1916-2005), celebrado no último dia 27 de agosto, a Funarte disponibiliza em seu portal o videoocumento “100 anos de Gianni Ratto”, que festeja o legado do diretor, autor, cenógrafo, figurinista, iluminador e ator italiano de nascimento e brasileiro de coração. Ilustrado com fotografias e croquis do Cedoc Funarte, o vídeo de 16 minutos relembra Ratto através de depoimentos exclusivos das atrizes Bibi Ferreira e Fernanda Montenegro, do dramaturgo Aimar Labaki, da crítica e pesquisadora Mariângela Alves de Lima, do autor e diretor Jacy Lage Jr. (que dirige o videodocumento) e da socióloga Vaner Ratto, que viveu com Gianni do fim da década de 1980 até a morte dele, em 2005.

“Até hoje, quando vejo a imagem dele, fico muito emocionada. Porque vêm os melhores anos das nossas vidas”, afirma Fernanda Montenegro, que ao lado de Gianni Ratto, Fernando Torres, Sergio Britto e Ítalo Rossi fundou em 1959 o Teatro dos Sete. Já Bibi Ferreira recorre a suas memórias de 1974 para destacar a importância do artista à frente de um de seus trabalhos mais marcantes no teatro: “Se Gianni Ratto não tivesse existido eu não creio que ‘Gota d’água’ teria sido o sucesso que foi. Porque ele fez com uma beleza tamanha… Não sei como alguém pode dirigir uma peça tão bem como ele dirigiu aquela.”

Foi justamente trabalhando como divulgador da temporada paulista de “Gota d’água” que Jacy Lage Jr. conheceu Gianni Ratto, de quem se aproximou em 1990, quando teve a peça “Uma ilha para três” (produção sua com Matilde Mastrangi) dirigida pelo italiano. “O Gianni, além de um homem múltiplo, um artesão (como ele mesmo dizia), era um sujeito que desenhava a ia realizar, materializar aquilo que ele concebia”, define Jacy. “Ele conseguia abraçar o teatro em toda a sua materialidade e na sua imaterialidade.”

Já o dramaturgo Aimar Labaki, que em 1998 teve a peça “Vermouth” (de sua autoria) dirigida por Gianni Ratto, destaca a relação do artista com o país em que escolheu viver a partir da década de 1950: “O Gianni é o elo perdido entre a geração de italianos que fez o Brasil, só que desses todos é o único que é realmente brasileiro, não só porque ficou até o final, mas porque desde o início teve um compromisso com a dramaturgia brasileira, com a realidade brasileira. Ele tinha uma forma de encenar que, sem trair a sua tradição, era extremamente brasileira.”

Para saber mais sobre a trajetória de Gianni Ratto e ver uma galeria de croquis de cenários assinados por ele, acesse a biografia dele no Brasil Memória das Artes.

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