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As Semanas Nacionais da Fotografia

A cada ano, encontros eram realizados em cidades diferentes do país

As Semanas foram criadas sob a inspiração das Rencontres Internationales de la Photographie de Arles (França), primeiro grande encontro de fotografia, criado por Lucien Clergue em 1970. A I Semana Nacional da Fotografia foi aberta em 16 de agosto de 1982.

Apesar da confessa inspiração francesa, as Semanas Nacionais da Fotografia tinham uma característica que as diferenciava não só do modelo fundador como de todos os outros festivais mundiais de fotografia: seu caráter itinerante. Com efeito, as Semanas do INFoto tinham essa característica única de serem realizadas a cada ano numa cidade diferente de uma região do país, de modo a fomentar a descentralização das atividades fotográficas no Brasil e cumprir o compromisso federalista da Funarte em sua condição de Fundação Nacional de Arte.

Representantes regionais

Realizada na antiga sede da Funarte, no Museu Nacional de Belas Artes no Rio de Janeiro, a primeira Semana foi atípica, já que foi centrada em exaustivas reuniões de trabalho, durante três dias inteiros, de representantes dos estados brasileiros que na época tinham a mais pujante atividade fotográfica. Foram eles: Bené Fontelles (MT), Claudio Versiani (MG), Gustavo Moura (PB), José Albano (CE), Luiz Carlos Felizardo (RS), Milton Guran (DF), Nair Benedicto (SP), Orlando Azevedo (PR), Rino Marconi (BA) e Waldir Cruz (PE). Esses representantes estaduais foram escolhidos pelo então Núcleo de Fotografia da Funarte, entre as lideranças locais detectadas durante os três primeiros anos da ação da Funarte no campo da fotografia.

Todos os representantes receberam um detalhado questionário para que pudessem fundamentar suas intervenções, e que englobava a prática profissional da fotografia, tratando, entre outros, de assuntos como:

  • o mercado de trabalho local;
  • a estrutura de apoio técnico (venda e reparo de equipamentos, por exemplo);
  • formação de agências e/ou cooperativas;
  • ensino da fotografia (englobando desde os cursos livres à presença da fotografia na universidade);
  • questões legais (como direito autoral e regulamentação da profissão);
  • estrutura de apoio à fotografia de expressão pessoal (museus, centros culturais e outras instituições que expusessem e incentivassem a produção fotográfica).

Isso permitiu o estabelecimento de um diagnóstico bastante acurado a respeito da situação da fotografia no Brasil no início da década de 1980, possibilitando assim que o Núcleo – e depois o Instituto Nacional da Fotografia da Funarte – identificasse com muita precisão as principais carências do setor de modo a pautar suas ações com maior pertinência.

Além disto, os representantes regionais redigiram espontaneamente uma carta de recomendações sugerindo uma série de ações que foram implementadas de forma escrupulosa pela Funarte.  Ao todo foram realizadas oito Semanas Nacionais da Fotografia. Leia mais sobre elas:

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