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A história do teatro brasileiro no olhar de Carlos Moskovics

Acervo do fotógrafo – nascido na Hungria, em 1916 – registra grandes momentos das artes cênicas no Brasil entre as décadas de 1940 e 80

Comédias ligeiras, peças dramáticas, musicais estrangeiros, textos engajados… E difícil encontrar uma montagem teatral realizada no Rio de Janeiro entre as décadas de 1940 e 80 que não tenha passado pelas lentes de Carlos Moskovics. Período no qual se tornou um dos principais fotógrafos em atividade no Rio de Janeiro, registrando especialmente o dia-a-dia das artes cênicas. Sua trajetória e seu legado são os principais temas deste vídeo-documento, que é ilustrado por imagens do acervo Foto Carlos (do Cedoc Funarte) e conta com depoimentos do pesquisador Reinaldo Cotia Braga e do diretor teatral Antonio Gilberto.

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Nascido em Budapeste, na Hungria, em 10 de abril de 1916, Carlos Moskovics chegou ao Brasil em 27 de novembro de 1927. Foi em 1930, aos 14 anos, que começou a trabalhar como assistente de fotografia – atividade na qual se aprimorou entre 1938 e 41, período em que trabalhou na revista Sombra e no Foto Studio Rembrandt, na Rua do Passeio, Centro do Rio. Foi ali perto, nos arredores da Cinelândia, que em 1945 abriu seu próprio estúdio, transferido no ano seguinte para a Rua México (também no Centro), já com o nome de Foto Carlos. Foi por esta época que começou a fotografar de forma sistemática a produção teatral no Rio de Janeiro, paralelamente às atividades cotidianas do estúdio.

Tornou-se o principal fotógrafo das atividades teatrais do Rio de Janeiro, clicando peças para fachadas dos teatros e programas impressos, cenas de ensaios e estreias para divulgação na imprensa ou fazendo retratos dos artistas para distribuição aos fãs. Das montagens da companhia Dulcina-Odilon ao teatro engajado de Gianfrancesco Guarnieri, passando por marcos do dramaturgo Nelson Rodrigues, grandes sucessos estrangeiros (como a montagem do musical “Minha querida lady”, em 1962, protagonizada por Bibi Ferreira) e as produções infantis de Maria Clara Machado, são raros os grandes momentos do teatro brasileiro entre as décadas de 1940 e 80 que tenham escapado às lentes de Carlos Moskovics.

Faleceu aos 72 anos, em 17 de julho de 1988, no Rio de Janeiro. Além dos quatro filhos, todos da união com Freida Galperin (David, Sérgio, Dora e Luiz – este último seu assistente desde 1974 no estúdio Foto Carlos), deixou incontáveis amigos no meio artístico, outros tantos discípulos na fotografia e um acervo monumental que conta a história de cinco décadas do teatro brasileiro em imagens. Destas, 38.800 foram digitalizadas pelo Cedoc/Funarte, em duas etapas (2006 e 2009), através do projeto Brasil Memória das Artes.

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