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O samba de Wilson Batista e a elegância de Roberto Silva na memória de Joyce Moreno

Cantora e compositora relembra o disco 'Wilson Batista', lançado pela Funarte em 1986, no qual dividiu os vocais com o príncipe do samba, Roberto Silva

A cantora Joyce Moreno durante a gravação do vídeo-documento sobre o disco 'Wilson Batista'

A cantora Joyce Moreno durante a gravação do vídeo-documento sobre o disco 'Wilson Batista'

Compositor dos mais criativos do samba, Wilson Batista foi um dos temas do depoimento da cantora e compositora Joyce Moreno à Funarte e que resultou neste vídeo-documento realizado através do projeto Brasil Memória das Artes. Nele, a artista relembra sua participação no disco Wilson Batista, lançado pela Funarte em 1986, dentro do Projeto Almirante. Para interpretar o repertório do sambista, Joyce dividiu as interpretações com o cantor Roberto Silva – seu companheiro também na turnê de lançamento do LP, que contou ainda com João de Aquino e Mauricio Carrilho e passou por Curitiba, Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro.

Joyce recorda que entrava no palco cantando Acertei no milhar fazendo um número de plateia com alguém que estivesse na primeira fila e que, no show do Rio, quem estava logo à sua frente era Jards Macalé, logo desafiado no breque. “‘Vai trabalhar, vagabundo!’ Ele respondeu e a gente ficou batendo boca. Foi sensacional!”

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No vídeo-documento, Joyce comenta as letras de Batista, sempre com personagens bastante reais, como em Louco e Bonde São Januário, “é uma crônica de costumes, como a canção popular sempre foi, na verdade”. Sobre Mãe solteira, Joyce conta que a música foi muito patrulhada, que as pessoas diziam que era de mau gosto descrever a tocha humana descendo a ribanceira. “Mas, na verdade, é uma realidade. A menina engravidou e, imagina, nos anos 30, era totalmente inaceitável ser mãe-solteira”, defende.

Joyce destaca ainda que suas origens musicais remetem a sambistas dos anos 30, pois, sendo filha da bossa nova, pode ser considerada também neta musical de compositores como Wilson Batista. E finaliza: “Como dizia o meu amigo Sidney Miller, ‘ouça bem o que lhe digo, vá cantar um samba antigo pra saber o que há de novo’”.

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