O piano ‘brazileiro’ de Carlos Gomes (1981)
com Fernando Lopes ao piano
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Discos PRO-MEMUS – O piano brazileiro de Carlos Gomes – 01 – A cayumba (Dança dos negros)
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Discos PRO-MEMUS – O piano brazileiro de Carlos Gomes – 02 – Niny (Polka salon)
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Discos PRO-MEMUS – O piano brazileiro de Carlos Gomes – 03 – Anemia (preludietto)
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Discos PRO-MEMUS – O piano brazileiro de Carlos Gomes – 04 – Grande valsa de bravura
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Discos PRO-MEMUS – O piano brazileiro de Carlos Gomes – 05 – Uma paixão amorosa
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Discos PRO-MEMUS – O piano brazileiro de Carlos Gomes – 06 – Caxoeira – Quadriglia
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Discos PRO-MEMUS – O piano brazileiro de Carlos Gomes – 07 – Santa Maria – Quadriglia
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Discos PRO-MEMUS – O piano brazileiro de Carlos Gomes – 08 – Morro alto – Quadriglia
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Discos PRO-MEMUS – O piano brazileiro de Carlos Gomes – 09 – Saltinho – Quadriglia
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Discos PRO-MEMUS – O piano brazileiro de Carlos Gomes – 10 – Mogy-guassu – Quadriglia
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Discos PRO-MEMUS – O piano brazileiro de Carlos Gomes – 11 – Mormorio – Improviso
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Discos PRO-MEMUS – O piano brazileiro de Carlos Gomes – 12 – No. 1 – A cayumba
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Discos PRO-MEMUS – O piano brazileiro de Carlos Gomes – 13 – No. 2 – Bananeira
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Discos PRO-MEMUS – O piano brazileiro de Carlos Gomes – 14 – No. 3 – Quimgombo
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Discos PRO-MEMUS – O piano brazileiro de Carlos Gomes – 15 – No. 4 – Bamboula
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Discos PRO-MEMUS – O piano brazileiro de Carlos Gomes – 16 – No. 5 – Final
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(…) A música de Carlos Gomes situa-se, basicamente, no universo da música operística italiana do século passado. O compositor não pode ser acusado por isto. Era a situação histórico-cultural do Brasil, reforçada ainda por sua história pessoal (bolsista na Itália), que nem ele nem qualquer outro compositor teriam podido superar. Houvera, já antes de tendências de autoafirmação nacional em nossa música. Está aí, por exemplo, registrado pela história, o Movimento da Ópera nacional, de cuja efervescência o próprio Carlos Gomes participara. Mas feitas as contas, essas tendências não passavam de tímidos ensaios no que se refere à música; costumavam ser mais fortes em aspectos extramusicais (uso intencional da língua portuguesa, texto sobre assuntos históricos, sociais, de cosutmes etc.).
Na obra de Carlos Gomes observa-se isto, nitidamente, nas duas primeiras óperas, cujos textos são em português. Posteriormente, seu apego ao país se manifesta na escolha dos argumentos de II guarany e Lo schiavo. Em suas peças curtas encontram-se numerosos aspectos reveladores de intenções nacionalistas.
(trecho do texto de Bruno Kiefer; leia o encarte na íntegra na galeria de imagens; para melhor leitura, clique em “tamanho máximo”)
Fernando Lopes, Piano
Lado A
1 A cayumba (Dança dos negros)
2 Niny (Polka salon)
3 Anemia (preludietto)
4 Grande valsa de bravura
Lado B
1 Uma paixão amorosa
2 Caxoeira – Quadriglia
3 Santa Maria – Quadriglia
4 Morro alto – Quadriglia
5 Saltinho – Quadriglia
6 Mogy-guassu – Quadriglia
7 Mormorio – Improviso
Quilombo – Quadrilha brasileira, sobre os motivos dos negros (de Ramalhete de quadrilhas n.º 22):
8 n.º 1 – A cayumba
9 n.º 2 – Bananeira
10 n.º 3 – Quimgombô
11 n.º 4 – Bamboula
12 n.º 5 – Final
Ilustração da capa: Azulejos – art-noveau (detalhe de fachada residencial, Rio de Janeiro)
Ficha Técnica
Produção – FUNARTE
Coordenação – Edino Kireger
Assistente – Nestor de Hollanda Cavalcanti
Gravação – Sala Cecilia Meireles no Rio de Janeiro, em 26/12/1979
Técnico – Frank Justo Acker
Mastering – Toninho Barbosa
Estúdio – Sono-Viso, Rio de Janeiro, 1979
Projeto gráfico – Marcia Zoladz
Arte-final – Rui Pitombo
Produção gráfica – Sergio de Garcia
Foto da capa – Beto Felício
Estéreo, Rio de Janeiro, 1981.