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Projeto Pixinguinha: segunda parte da audição comentada

Gravações históricas são o mote para especialistas relembrarem as atuações de Jards Macalé, Carmem Costa, Lúcio Alves e Cartola no Projeto Pixinguinha

Na segunda parte da audição comentada do Projeto Pixinguinha, outros espetáculos históricos que percorreram capitais brasileiras foram relembrados a partir de seus registros sonoros. Mediada pelo jornalista Gustavo Autran, a roda de especialistas na história do Projeto reuniu o pesquisador Bruno Tavares, o técnico de som Philippe Ingrand (o Dudu) e o produtor artístico Paulo César Soares, todos participantes do projeto Digitalização de Arquivos Sonoros, que, entre 2005 e 2006, trouxe para o formato digital gravações históricas como as que podem ser ouvidas aqui no portal Brasil Memória das Artes.

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O bate-papo começa por trechos do espetáculo realizado por Moreira da Silva e Jards Macalé (em 1977 e 78), que serve de mote para que se fale da retomada do samba de breque – gênero dos mais bem-humorados da música brasileira, repleto de brincadeiras com o cotidiano e seus personagens. A prisão de Jards Macalé, durante a estada em Vitória, também é relembrada na conversa.

Em seguida, ouvimos Carmem Costa contar sua história em pleno palco do Teatro Dulcina, no Rio de Janeiro, relembrando a época em que trabalhou como empregada doméstica de Francisco Alves (“Com muita honra!”) e a temporada em que morou nos Estados Unidos, durante os anos 40 e 50. Segundo Paulo César Soares, o Projeto Pixinguinha teve papel fundamental para “a reinserção dela no mercado” após a volta de Carmem ao Brasil. Naquele ano de 1977, a cantora teve como companheiro de turnê o compositor Carlinhos Vergueiro.

A voz bela e rara de Lúcio Alves é o mote para que, pouco adiante, sua habilidade de cantar samba com bossa seja relembrada por Bruno Tavares: “Ele dizia assim: a primeira é do autor, a segunda é do intérprete!” Depois, o telecoteco do cantor – parceiro de Dóris Monteiro nas temporadas de 1977 e 78 – é comprovado ao ouvirmos sua interpretação de Gago Apaixonado (Noel Rosa). Paulo César Soares conta que o trabalho na turnê dos dois crooners foi sua primeira experiência como produtor no Projeto Pixinguinha: “Foi uma sorte!”

Por fim, o grande compositor Cartola apresenta a canção Autonomia, ainda inédita, em 1977, durante a turnê realizada com João Nogueira. “É um sumo cantor! É impressionante o refinamento de sua intenção”, salienta o técnico de som Philippe Ingrand, antes de Bruno Tavares destacar que o mangueirense soube tirar partido do microfone para, no disco Verde que te Quero Rosa, de 1977, valorizar sua atuação como cantor. “Quando ele pegou a manha do microfone, aí ele gostou de gravar!”

Veja também a primeira parte da audição comentada do Projeto Pixinguinha.

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